5 plantas que todo Consultor Ambiental deve conhecer

 

O vídeo mostra na prática 5 plantas que todo consultor ambiental de flora deve saber reconhecer na Mata Atlântica. O reconhecimento correto pode ajudar na classificação da vegetação de um determinado local quanto ao estágio de desenvolvimento (se inicial, avançado etc.) e dar pistas valiosas quanto ao fragmento observado.

O local de estudo é a região de Juquitiba, alto do Vale do Ribeira (SP). Segue um resumo das espécies encontradas, são secundárias tardias de crescimento lento.

Canela-nhotinga (Cryptocarya moschata, Lauraceae). Se encontrar uma espécie com caule de quase 50 cm de diâmetro, indica que a floresta está bem conservada há muito tempo (de 100-200 anos) e nesse período nunca sofreu corte raso.

Leiteiro (Pradosia lactescens, Sapotaceae), indicadora de floresta em estágio avançado. Planta rara, descontínua, indica floresta bem conservada.

Copaíba, pau-óleo (Copaifera trapezifolia, Fabaceae/Leguminosae), a espécie tem de 25 a 30 m de altura, isso indica a qualidade, estrutura e composição florística do fragmento.

Guabiroba (Campomanesia xanthocarpa, Myrtaceae). A presença desta espécie indica que a floresta está em estágio médio ou avançado de regeraração em torno de 50 anos.

Manacá-da-serra (Tibouchina pulchra, Melastomataceae), espécie de borda, pioneira, compoe o banco de sementes, após desmatamento é a primeira espécie que vai colonizar a área. Se notar a presença desta espécie é sinal de que o fragmento observado passou por degradação severa ou corte raso. Dura de 20 a 25 anos no máximo.

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